sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Repetência Escolar



Repetência Escolar

Esta semana estava lendo matérias voltadas a repetência escolar, em algumas revistas de renome, cujo conteúdo da informação se diz confiável.
     Nesta matéria, havia uma discussão entre educadores, psicólogos, sociólogos e pessoas voltadas a estruturação de novas metas a serem desenvolvidas para a educação escolar no próximo período, ou seja no ano que vem (2011).
     Dentre as dificuldades que envolvem a repetência escolar, notei que uma questão levou maior distinção do que outra, a de uma sociedade conformista e pouco louvável sobre as causas que geram este tipo de situação.
     Alguns participantes, diziam que nossa sociedade é conivente com tal situação, onde não se esmeram para terem aulas de qualidade, que gerariam alunos capacitados, incentivados e qualificados para serem inseridos no mercado de trabalho, gerando futuros trabalhadores dignos do direito a sua cidadania.
     Esta conivência só convém a alguns que querem ter num futuro bem próximo a desestruturação educacional, para serem os primeiros a terem partido das deficiências que se farão por não optarem por um ensino de qualidade.
     Para que possamos ter um ensino de qualidade, devemos investir na estruturação escolar, capacitação dos educadores, prêmios aos educadores que optarem por se qualificar, conscientização dos alunos e seus pais sobre os passos que serão dados para benfeitoria de seus filhos, etc.
     Projetos devem ser feitos por quem já atua na área há muito tempo e tem visão de como devemos nos capacitar para estarmos inserindo qualidade nas ações que se sucederão e no comportamento dos que anseiam por melhoras.
     Projetos ineficazes, de pouca visão, como o “Multiplicando Saber”, que previa uma bolsa-reforço de $50,00 para alunos de 6ª e 7ª série, que não estivessem bem em matemática, levou a diversas discussões que não chegaram a lugar nenhum.
     Este reforço estaria sendo ministrado por alunos que cursariam o ensino médio recebendo uma ajuda de custo de $115,00. O que foi criticado de Norte a Sul, pelo absurdo que representa dentro da área pedagógica.
     O projeto foi apresentado a toda a rede através de um folder intitulado “Multiplicando Saber”. Está na Internet: www.multiplicandosaber.org.br. Contém na capa o brasão do Estado de São Paulo, e é encabeçado pela identificação “Secretaria do Estado de Educação”.
     O objetivo deste projeto era que o valor dado aos alunos, seria revertido na compra de livros, para que estes pudessem mudar esta situação de repetência escolar.
     Mas sabemos muito bem, que a grande dificuldade não é a falta de materiais didáticos e sim a conscientização de valores de uma sociedade corruptível e sarcástica que introduz leis que não levam a nada do que é proposto.
     Até o secretário da Educação, Paulo Renato Costa Souza, afirmou textualmente o seguinte, é necessário reiterar que o programa Multiplicando Saber não faz parte de nossas políticas que a Secretaria de Educação vem desenvolvendo.
     É quando o barco começa a afundar, os ratos são os primeiros a fugir e não tem nada com isto, ou seja, não vi, não ouvi e não sei de nada.
     Muitos países que saíram de ruínas, hoje são expressão dentro da Educação. Porque não podemos aprender com eles, algumas decisões que venha a beneficiar nossa estrutura escolar. Podemos nos adaptar a uma realidade que venha a beneficiar nossos alunos a curto e longo prazo. Mas com qualidade de informações e não balelas.
                                                                                                                                                                                                                                                                       Luiz Antonio Dobroca

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