sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Entenda as modificações da Língua Portuguesa

A partir de janeiro de 2013 passam a valer, obrigatoriamente, as mudanças que já estão implantadas na Língua Portuguesa. Você sabe quais são elas?
Vêm sendo implantadas algumas modificações na Língua Portuguesa desde o dia 1º de janeiro de 2009. O objetivo das mudanças, que ficaram conhecidas como “Novo Acordo Ortográfico”, é unificar a forma de escrever das nações que têm a Língua Portuguesa, a quinta mais falada no mundo, como o seu idioma oficial.
Além do Brasil, o acordo envolve Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné-Bissau. Em nosso país, a utilização das novas regras será obrigatória a partir de janeiro de 2013. Enquanto isso, ainda são aceitas as duas normas, tanto a atual quanto a nova. Portanto, você que pretende prestar concursos públicos e vestibulares a partir de 2013, deve ficar atento às mudanças, e é por isso que preparamos este artigo com as principais modificações que irão acontecer.

 

Novo alfabeto

Com as novas regras, o alfabeto brasileiro passa a ter 26 letras, ao invés das tradicionais 23 que todos já conheciam. Foram incorporados oficialmente o K, o W e o Y, que já eram muito usadas em nosso idioma.

 

Trema

O trema, aqueles dois pontinhos que apareciam sobre a letra “U” de algumas palavras, como linguiça e frequentar, entre outras, não existe mais. É importante ressaltar que esta regra não vale para nomes próprios de origem estrangeira e seus derivados, que ainda continuam a receber o trema. Exemplos: Müller, Bündchen, mülleriano.

 

Hífen

- No caso dos prefixos ante, agro, anti, auto, arqui, extra, contra, intra, infra, mega, macro, micro, mini, maxi, sobre, semi, ultra, supra e tele, o hífen deve ser usado se a palavra seguinte começar com vogal igual á última do prefixo ou quando se iniciar com a letra “H”. Exemplos: Micro-ondas, auto-observação, mini-hotel e auto-hipnose.
Por outro lado, quando o prefixo terminar em vogal e a palavra seguinte se iniciar em “R” ou “S”, o hífen não será usado. Deve-se duplicar essas consoantes. Exemplos: Minissaia, minirreforma, autorretrato e antissemita.
- Com os prefixos inter, hiper e super, usa-se o hífen apenas quando a palavra seguinte começar com h ou r. Exemplos: inter-regional e super-homem. Nos demais casos, o hífen não é mais obrigatório, como em supersônico e hiperinflação.
- As palavras iniciadas com o prefixo sub e completadas por palavras que se iniciam com “b”, “h” ou “r”, terão o hífen, como nos exemplos sub-humano, sub-reino e sub-base. Em outros casos, o hífen não será usado (subeditor, subsecretário, etc).
- Em todas as palavras cujo prefixo for ex e vice, o hífen é obrigatório. Exs: Ex-presidente, vice-campeão.

 

Acentuação

- O acento dos ditongos abertos ói e éi, nas palavras paroxítonas, não existe mais. Exs: ideia e heroico.
- Nas palavras paroxítonas, não são mais acentuados o “i” e o “u” depois de ditongos. Exs: feiura e bocaiuva.
- As palavras terminadas em êem e ôo (ôos) perdem o acento circunflexo. Exs: voo e veem.
- O acento diferencial não existe mais. Exs: para, pelo, polo e pera.
- Nos grupos gue, gui, que e qui, o acento agudo no “u” forte não é mais usado. Exs: ele argui, enxague você e averigue.

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